A IRREVERÊNCIA

Sou menina que brinca,

alheia ao tempo e brinquedo,

vagando, no futuro, sem tempo pra voltar.

Irreverência pura,

aos olhos de quem me vê.

Irreverente ao tempo que passa.

Fiz tudo que quis,

sempre do meu jeito.

Eu fiz tudo que tive de fazer

e vi de tudo, sem exceção.

Sou irreverente ao tempo servil dos dias que passam,

que se demoram na rede,

irreverência e sede de poder continuar

a fazer tudo do meu jeito.

Quero gargalhar do tempo

que não me dá tempo

mas mesmo assim irreverente,

jogo-me como folhas soltas ao vento,

alheias ao tempo irreverente.

Sou carne. Grito, berro, faço, aconteço

e continuo aceitando o mesmo preço.

Dane-se o que você faz e por onde anda.

Se tem tropeços, fantasias ou cria.

Irreverente é a minha ousadia.

Vou vangloriar o tempo que roubei,

do momento que lhe amei,

só em lhe ver no papel.

E contando estrelas na noite pura,

faço que nem vejo, ignoro.

Queria ser, mesmo por irreverência...sua.

Eu sempre serei o que sou

e farei sempre o que quero.

Eu amei, ri e chorei.

Eu tive minhas faltas,

minha parte pra perder e perdi

mas fiz tudo do meu jeito.

Não em arrependo de nada.

Faria tudo outra vez,

com mais tranquilidade,

light, como você dizia,

sem meias verdades,

talvez sem verdade alguma.

Um ser sem pressa,

pra espreguiçar a vida

mas fazendo do meu jeito.

Irreverências a parte...EU AMO VOCÊ.

Ruggeri
Enviado por Ruggeri em 03/02/2014
Reeditado em 30/08/2014
Código do texto: T4675897
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