A tarde, o cheiro, as memórias...
Tudo se renova, reformula
A linha airosa do tempo,
E, de supetão, atropela
As tuas visões pré-concebidas,
Pois, quem dirá que o vento
Fará a curva na capela
E ouvirá almas intercedidas
Quando não se acende a vela,
Ascendas a vela à maresia
Navegas, pois, na melodia
É pulsando que te espera
O ponteiro ébrio da história...
Passos, passado, pássaro
Voaste ao presente
Matreiro, custa caro
Mas vale a pena sentir
O que antes não se sente
Só para ver o bem raro
Exalar o que havia de ir
E fluiu torto, mas certo
E se foi longe, e perto,
Além do horizonte
Até... quando Deus quiser
Amanhã, hoje, ontem,
A vida como ela é...
Niedson Medeiros, 02 de fevereiro de 2013
Versos dedicados à Ilustre tarde de 02 de fevereiro e suas mágicas odisséias errantes a navegar nos pensamentos e bombas propulsoras do peito... Magnífico fevereiro, que Deus o abençoe como já começastes radiante, um abraço do poeta e um cheiro à quem couber, especialmente, à que fez parte dessa infinda viagem... maravilha de mês!