Insanos versos.

Silêncio, rosa separada e nua. Tu, que nos rouba a calma , a alma eternizada por lembranças e saudades. Nos faz perder-nos em tuas suaves recordações, e nos encontras em lágrimas de saudades.

Tu ,malditos versos, anjos e demônios que disputam minha alma em assustadas rimas entre as batalhas sangrentas e infames.

Oh insana inveja dos que a teus toques sobrevivem. De teus beijos buscam vida, néctar sagrado e santo de profanos beijos.

Dizei-me insana rosa em que momento terei eu paz? Em vossos pensamentos?

Tu, que da realidade sempre me rouba algo, e deixa-me tão só. Tu, que do esquecimento faz-se o sepulcro da ausência quando a coragem se fez adormecida. Dizei ó poesia, malditos cantos que escrevo são porventura pecados que cometi?

Infâmia forma louca e vil desfraldar a alma em versos toscos condenam-me à morte em vida, óh divina poesia e musa de meus sonhos? Devias condenar-me ao silêncio tétrico à cantar em versos insana paixão que desespera minhas noites ?

Dizei-me; acalenta-me com teu versos impuros ou permite que minha alma se entregue uma vez mais a desdenhar a vida, sublime ato da qual não mais sou digno por tanto amar. Calai minha voz , cegai minha alma para que, puro, meu coração encontre a paz, encontre amor.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 02/02/2014
Reeditado em 02/02/2014
Código do texto: T4675532
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