PERSONAGEM AUSENTE

Sem forças, sonhos ou planos,

do meu coração não sou dono,

quando, de noite, enganos,

rolo, na cama, sem sono.

Sofre, por mim, poesia,

rimas pobres na mente.

Nela, não há fantasia,

sou personagem ausente.

Tal qual peça terminada,

ato final sem ter fala,

deixo a cortina cerrada,

vida, em mim, que se cala

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 24/01/2014
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