DIVAGANDO SOBRE O MEDO
Partir pode ser recomeço,
uma forma que esqueço,
um tropeço para o fim.
Pedir é, talvez, um não lembro,
como foi mágico e tão intenso,
um querer, um tornar, um porvir.
Tolir quem sabe um não é,
para um lembrar, se quiser,
do olhar direto para mim.
Implodir o próprio ego,
Para escapar do mundo cego,
com a liberdade fugir.
Desistir, enfim, das derrotas,
Limpar-se das cinzas mortas
e conceber-se ao bom existir.