SEM TÍTULO
Ar parado... quentura abafada! Chuva prestes a cair!
Às vezes vento ligeiro cheira a minha janela semiaberta
e o bafo morno acalenta-me a alma cansada!
Olho pela abertura do basculante envidraçado
e vejo o varal da vizinha, repleto de roupas de bebê.
Mais um irmão que nasceu. Mais um que veio enfrentar
o desafio da vida,
a luta renhida,
na audácia do desejo de crescer.
Tudo é paz! Há um silêncio morno!
Mas não é tão paz dentro de mim!
Há um fervilhão de ideias, de pensamentos, de quereres
satisfatórios ou frustrados, soltos no meu espaço interior
e a pergunta insistente: O que o espera no amanhã?!
Não tenho resposta... E a vida segue querendo triunfar!
Ar parado... quentura abafada! Chuva prestes a cair!
Às vezes vento ligeiro cheira a minha janela semiaberta
e o bafo morno acalenta-me a alma cansada!
Olho pela abertura do basculante envidraçado
e vejo o varal da vizinha, repleto de roupas de bebê.
Mais um irmão que nasceu. Mais um que veio enfrentar
o desafio da vida,
a luta renhida,
na audácia do desejo de crescer.
Tudo é paz! Há um silêncio morno!
Mas não é tão paz dentro de mim!
Há um fervilhão de ideias, de pensamentos, de quereres
satisfatórios ou frustrados, soltos no meu espaço interior
e a pergunta insistente: O que o espera no amanhã?!
Não tenho resposta... E a vida segue querendo triunfar!