BELEZA DA POESIA

Organizacional é plena pluma

Rasante como águia em profundo

Voo em busca da preza.

A preza ainda solta,

Solta soluções de medo

Em segredo

Pois a águia ainda curva

Seus olhares nos ares

Em busca do alimento predileto

Que lhe mate a fome.

Certa vez ou vez errada

Numa curva da estrada

Encontrou uma confusão

Mascarando o coração

De tanto esperar

O pranto

Ainda estava por vir

Já que não sabia partir

Antes de o ponteiro dar meia volta.

Enfim, a águia

Na onda da água

Conseguiu seu alimento,

Meio atento

Seu observador

Olhava o que acontecia

Na beleza da poesia.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 15/01/2014
Reeditado em 21/02/2015
Código do texto: T4650887
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