Ao mestre Jesus
Ó Altíssimo irmão tão piedoso
Resplandece tua face de luz
Mãos cravadas num madeiro em cruz
Entregou-se imaculado e glorioso
Ó cordeiro misericordioso
Primogênito divino, Jesus.
Que de braços abertos estais
Tão puro, tão santo, mestre fiel
Que há de rogar aí do céu
Conduz-nos ao caminho que mostrais
Sois tão nobre príncipe da paz
Que me desfaz da condição de réu.
Somente vós é caminho e verdade
Somente vós tem palavras de vida
Só em ti há cura pra ferida
De toda a humanidade
Onde transbordam crueldade
E tua bondade é esquecida.
Sob teu manto nos guardai
Porém na última hora
Quando deste mundo eu for embora
Em tua morada me esperais
De amor eterno encher-me-ais
Contrito, suplico agora.