Moça bela

Moça bela, que sutilmente gesticula doçura e elegância

Coloca-se discreta no ambiente, simples e pura margarida

Sorriso espontâneo, algo de luminoso em alma transparente

Sua melódica voz exalta meiga composição, que diverte e instrui

Cruza formosas pernas sem vulgaridade, apresentam-se pés delicados

suavidade das mãos, no outro extremo corpóreo, em atraente harmonia

Implícita sedução rege o olhar e induz imantados desejos cavalheiros

Sua roupa resguarda conteúdo tal como pétalas de um formoso botão

Sabe que o momento de abrir-se pertence à sabedoria e à dignidade

Fonte de apreciação quase hipnótica e um magnífico deleite visual

Promissora mulher de personalidade e esperançoso futuro à sociedade

De sólido caráter, resplandece virtuosa e exemplar cidadã

Fruto abençoado, opõe-se às decaídas atuais mulheres-frutas

A modernidade não invalida consagrados modos de uma dama

Educada, sabe acrescentar conhecimentos à luz da cultura

Escreve seu cotidiano em múltiplos tons de Lápis Lazúli

Caligrafia e gestos benevolentes advindos do ingênuo coração

Vida como livro de romance amadurecido na ternura juvenil

Decodificada no poema, manifestação por versos de encantamento.

Augusto Matos

Augusto Matos
Enviado por Augusto Matos em 12/01/2014
Reeditado em 08/04/2014
Código do texto: T4645976
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