Reprogramação do cérebro com a finalidade de superar vícios malignos.

Reprogramação do cérebro como finalidade de superar vícios malignos.

O que é a vida.

Do ponto de vista da natureza.

São acontecimentos biológicos.

A vida aparece e desaparece.

Como a existência de todas as coisas.

Mas o que é vida.

Antes dela, ela não existe.

O que é naturalmente lógico.

Depois da mesma também não.

A vida é apenas seu instante.

O homem não existe antes de nascer.

Do mesmo modo após a morte.

Suponhamos que exista a alma.

A alma pela sua natureza.

Ela não é punível.

Por não ter materialidade.

A alma seria puro espírito.

Sem realidade.

Refiro metafisicamente.

Com efeito, o céu ou inferno.

Do ponto de vista prático.

Seria para alma a mesma coisa.

Isso significa que deus ou o diabo.

Não teria poder para punir a alma.

Portanto, não tem sentido.

A existência do céu ou do inferno.

Descartado essas possibilidades.

Viver ou morrer.

São possibilidades da finitude.

Da existência do homem.

Aspectos da nossa temporalidade.

Da identidade da própria existência.

É da natureza da natureza.

O seu fundamento.

Diz a Filosofia estoica.

Terminam as vicissitudes da vida.

Apenas com a morte.

A Filosofia existencialista.

A existência precede a essência.

O que significa que o homem.

Apenas existe.

Posteriormente se define.

E se define de acordo com o meio.

O homem é sua produção social.

Significa que o homem.

É quase sempre ideologia.

O homem é sua estrutura mental.

Uma vez formulada.

O seu modo de pensar o mundo.

O homem passa ser sua estruturação.

Ramente alguém consegue superar.

A sua estrutura psicológica.

Se a memoria de alguém.

Foi formatada de um determinado modo.

O homem será esse modo.

Estruturado para acreditar.

Por exemplo, que existe a reencarnação.

O homem será então reencarnacionista.

Sua verdade é o seu cérebro.

Quando o cérebro é estruturado.

Para ser corrupto.

A prática de vida será eternamente.

O desenvolvimento da corrupção.

O homem só consegue superar o cérebro.

Quando ele tem formação.

Para compreensão do mundo.

Pelo desenvolvimento do processo de síntese.

Mas quando supera.

Uma determinada mentalidade.

Sendo determinada por outra.

A nova mentalidade prevalece.

Essa é a lógica do cérebro.

Em todos os mecanismos de cognição.

A existência precede dessa forma.

O homem é o que é o seu cérebro.

Se o intelecto foi programado.

Para ter fé.

O homem acredita em Deus.

Se razão foi programada para ser ateu.

O homem não acredita em deus.

Do mesmo modo funciona a Psicanálise.

A Filosofia marxista ou liberal.

Todas as formas dos entendimentos.

Dessa maneira os comportamentos.

O homem só muda se for reprogramado.

Mas a reprogramação de memória.

É um trabalho essencialmente difícil.

Porque o homem só reprograma a memória.

Se sofrer uma revolução cultural.

Contrária a seu cérebro formatado.

Tudo que o homem é.

É resultado de sua memória programada.

As loucuras humanas.

São loucuras culturais.

Mas loucuras culturais são razões deturpadas.

Parceladas.

O grande problema.

É ter um cérebro programado.

Cuja natureza da razão desse cérebro.

É a aplicação da lógica parcelada.

Das valorações simbólicas da razão.

Das suas ideologias.

O mundo funciona com essa lógica.

Em síntese alguém só poderá mudar.

Se for possível a essa pessoa.

A mudança da estruturação da sua memória.

É a mais absoluta ilusão acreditar.

Em mudanças de comportamentos.

Sem a mudança estrutural do cérebro.

Então o que a pessoa é.

Depois de formatado o cérebro.

Ele será eternamente.

A nova realidade idealizada.

O único caminho para o mundo.

É a reformatação da memória.

Sempre estudei esse aspecto.

Neuroquímico e psicológico.

Da reformulação da memória.

E acho interesse.

O conhecimento da memória humana.

Até já ajudei algumas pessoas.

Reconstruir em parte outras memórias.

Confesso uma tarefa quase impossível.

Memórias são vícios.

Como alguém que fuma.

Que bebe e que se droga.

A memoria tem dependência.

Neuroquímica semelhante aos vícios.

Uma vez incorporada no organismo.

É praticamente impossível a mudança.

Isso não significa que devemos desacreditar.

Mas não temos o direito de enganar.

Professor de Filosofia e Psicologia.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/01/2014
Reeditado em 17/05/2014
Código do texto: T4642572
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