A Teoria que explica a origem de todas as coisas.

A explicação de todas as coisas.

Na trilha de quatro bilhões anos.

Quando possivelmente na terra.

Surgiu a vida.

A primeira célula reprodutora.

Dela mesma.

Multiplicando em diversidades de formas.

A árvore genealógica da vida.

Transformou-se em um imenso caminho.

Sem direção as diversidades.

Em cada entroncamento das existências.

Encontramos peregrinos diversos.

Sem compreender a existência.

Dos seus ancestrais.

Sabemos apenas que na história da vida.

Existiu sempre um único DNA.

O que determina que todos.

Fazem parte de uma grande.

Irmandade.

De bactérias, vírus e homo sapiens.

Sendo que do ponto de vista.

Da morte e da natureza.

Não existe a mínima diferença.

Para os seres das diversas espécies.

E que a lógica do funcionamento.

De uma espécie em relação à outra.

É a morte.

E que o homo sapiens é a única espécie.

Que mata duas vezes.

As demais espécies.

E o próprio homo sapiens.

As espécies têm uma longa história.

Que revela a diversidade da evolução.

De cada uma delas.

Na imensa complexidade da vida.

O que é mais interessante.

Nessa longa peregrinação.

A evolução levou a criação.

De uma espécie em especial.

Que é o homo sapiens.

Não que essa evolução tivese.

De certo modo prevista.

Mas o surgimento e o desenvolvimento.

Da linguagem.

Basicamente por erro de um código evolutivo.

Acabou por conduzir a um ser inteligente.

Capaz de entender o processo evolutivo.

Muito mais do que isso.

Entende o próprio processo pelo qual.

Compreende a evolução.

A linguagem.

E todos os mecanismos.

Mitológicos de outras justificativas.

O que posso dizer nesse poema.

Que o homem é a única fonte.

De si mesmo para a libertação.

Mas é também por outro lado.

A sua própria fonte da alienação.

Descrever e analisar os meandros.

Do engano.

Dos interesses de suas proposições.

Aos estágios do desenvolvimento.

Dos modelos científicos.

Ao mundo contemporâneo.

O que descrevo nesse momento.

Não é necessário.

As provas de fósseis como elos.

Intermediários.

Não tem mais como negar a evolução.

Ela é a lógica da vida.

A diferenciação lógica.

E particular dos genes.

Com a finalidade prescritiva.

Do DNA.

O que significa que a variação.

É o mecanismo da conservação.

Da vida.

Se não existisse essa possibilidade.

O DNA não seria procriativo.

O que significa nessa perspectiva.

As variedades das espécies.

Mas quem criou a primeira célula comum.

Foi um ato da evolução da própria natureza.

Mas quem criou a natureza.

Se ela é apenas material e não divina.

É fundamental a explicação.

Que será descrita.

Por uma teoria essencialmente.

Edjariana.

A natureza não foi criada por ninguém.

Contrariamente remontaria ao princípio.

Indeterminável da causa e efeito.

Existiu um momento.

Que tudo era exatamente o nada.

Tudo que existe só poderia ter vindo.

Exatamente da inexistência.

Esse princípio parece irracional.

Mas não é.

Mas qual a explicação do nada.

De onde originou a própria evolução.

Em um determinado tempo.

Inqualificável.

Porque não é possível determinar o tempo.

Nada existia.

E a não existência se fez existência.

Essa é a uma tese Edjariana.

Com efeito, não existe deus.

A vida não tem nenhum fundamento.

Tudo que existe é apenas uma determinação.

Do vazio e da inexistência.

Explicarei.

Como se deu esse processo.

O infinito indeterminado.

Escuro.

Vazio e completamente desértico.

A ausência de luz.

Com uma temperatura baixíssima.

De milhões de graus.

Desenvolveu a produção de gelo.

Ocupando a imensa área do infinito.

Esse gelo começou nele mesmo.

A sofrer uma revolução química primária.

Concentração de energias.

Que posteriormente implodiu.

Formando em bilhões e bilhões.

De universos paralelos.

Dentro de suas galáxias.

Com planetas sóis e estrelas.

Queimando energia de hidrogênio.

Tudo que existe na complexidade.

Das formas de vida.

Resultou um dia do princípio.

Da teoria formulada por Edjar.

O princípio da incausalidade.

O que significa.

Que não existiu uma causa.

Para origem de nada que existe.

Mas hoje existe uma causa.

Para o extermínio de todas as formas.

De materialidade e da vida.

Quando queimar o hidrogênio.

Das diversidades dos sóis.

Tudo voltaram a ficar escuro.

Frio e desértico.

Então a natureza e o universo.

Da forma que estão constituídos hoje.

Entrar-se-ão em exaustão.

Tudo transformará em cinzas.

Porque o universo não teve finalidade.

Mas do nada novamente recomeçará.

Formado nova formatação.

Esse exaurir e o recomeço serão eternos.

Tudo que existe da vida humana as pedras.

Sevem apenas como reconstituição.

Do eterno recomeço do universo.

Para cumprir as realizações.

Das eternas infinalidades.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 04/01/2014
Reeditado em 17/05/2014
Código do texto: T4636080
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