DAS COISAS QUE NÃO SABEMOS
Esse tempo fecundo de coisas novas,
Que nos vêem sem esperarmos,
Entrando pela janela d’alma sofrida,
Nesses momentos que agora nos marcam...
Entre tantas coisas que conhecemos
Nada podemos retê-las pra nós!
Coisas fecundas nós esperamos acontecer,
Que muitas das vezes não presenciamos...
Esse tempo que ainda não conhecemos,
É o que vivemos sem nada sabermos,
Nem da solidão;
Nem da companhia das pessoas...
Dias que vêem como se precisassem de nós;
Dias que esperamos com ansiedade;
Dias que não iremos vê-los;
Dias que encontramos um pouco de alegria...
De tudo um pouco que sabemos
Nada podemos afirmar cabalmente,
Há sempre um conceito novo surgindo,
Tentando-nos persuadir a ignorar o que já sabemos...
Tempo que ainda há de vir,
Que muitos esperam sem saber
O que há de ser quando vier...
Tempo há pra tudo nessa vida...
Tempo de solidão com pessoas ao redor,
De coisas que esperamos acontecer...