O espírito do Natal

O consumismo exacerbado marca o natal,

A ostentação da riqueza define a felicidade,

E o ser humano refém deste panorama,

Aliena-se dentro do seu próprio invólucro.

Vende-se a ideia de realização absoluta,

Dada pelo poder de compra das pessoas,

E a sórdida instigação e obrigação sagaz,

Em comprar, comprar... e comprar.

Põe-se a margem o sentimento nobre,

Da partilha, da união, da comunhão,

Do encontro das pessoas e da reflexão,

Em detrimento da felicidade efêmera.

Não se pode negar a relevância da economia,

Importantíssima nesta contemporaneidade,

Motor primevo desta sociedade tecnológica,

Mas carente de valores sentimentais de vida.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 24/12/2013
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