Extremos

Sob dantescos mistérios a vida se insinua...

O dia, o princípio; a noite, o epílogo

Das horas que convivem em silêncio comigo

Em meio à magia dos enigmas que se perpetuam.

Céu e inferno: extremos cabíveis das alvoradas,

Dentre essas concepções antagônicas o pensamento adoece,

São antíteses em cujas reflexões fomenta-se um estresse

Que se torna paradoxo perante a possibilidade do nada.

O raciocínio não se intimida diante de excelsos segredos,

A sapiência humana é matuta para desvendar tais novelos,

Pois o que transcende o conhecimento fica sem resposta...

O mar revolto joga as ondas contra as pedras,

As incertezas apenas são juízos ou pseudo quimeras,

Melhor, então, estar do que ser, assim a loucura não encosta!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 22/12/2013
Código do texto: T4621485
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.