As Ternuras do Afeto.

setembro 23, 2013 | Autor: Edjar Dias de Vasconcelos | Publicado em Poesia

Um sonho de amor.

Mesmo que me deixe.

E que tenho que viver.

A mais profunda solidão.

Que a vida seja apenas

A sua recusa.

E que seja para sempre.

Mesmo te perdendo.

Amarei-te para o resto.

Do tempo que terei.

Para a minha pequena.

Existência.

Mesmo que te perca.

Amarei-te

Para o resto da vida.

Tu verás.

O que serás.

A vossa desilusão.

Sem o seu desejo.

O fim da esperança.

Sem o seu carinho.

Mesmo a vida.

Não tendo sentido.

Sentirei.

O mais absoluto.

Sofrimento.

Juro que te quero.

Não saberei te esquecer.

Mesmo que o sol.

Não me ilumine.

O meu caminho.

Que as trevas.

Tomem conta.

Do meu destino.

Que os dias sejam.

O meu fim.

A ausência.

O mais profundo.

Martírio.

Eu já dei a minha vida.

A escolha da essência.

Da minha existência.

O meu ser perdido.

No deserto da imaginação.

Do meu coração.

Mesmo que tudo isso.

Seja apenas uma ilusão.

Não deixarei de sentir.

O mais profundo desejo.

Do eterno amor.

Que sempre sonhei.

Edjar dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/12/2013
Reeditado em 01/06/2014
Código do texto: T4620929
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