VIOLÊNCIA - As marcas
Maltratar indefeso com chibatadas
É das maiores violências.
Eu criança sofri dessa maldade
que meus pais repudiaram.
Marcou-me o corpo por alguns dias
E a alma por toda a vida. Foi além!
Mudou meus planos, crenças, geografia,
Mudou também meu jeito de amar.
Também sou violenta
Se exijo que o outro engula
suas próprias palavras
Obrigando-o a ouvir as minhas;
Se lhe causo constrangimento moral
e minimizo os efeitos do meu ato;
Se arresto sua cesta de alegria
e sufoco seu sucesso pessoal.
Sou violenta quando entrego ao outro
As minhas responsabilidades
E acho que não lhe devo gratidão;
Quando a paz do outro é meu tormento
E divirto-me com seu padecimento;
Quando só lhe faço agrado
Para que eu tenha prazer,
E abrande minha solidão.
Quando manipulo sua boa fé,
Oferecendo-lhe amor e carinho,
E depois saio de fininho e de ré.
www.sandrafayad.prosaeverso.net
Maltratar indefeso com chibatadas
É das maiores violências.
Eu criança sofri dessa maldade
que meus pais repudiaram.
Marcou-me o corpo por alguns dias
E a alma por toda a vida. Foi além!
Mudou meus planos, crenças, geografia,
Mudou também meu jeito de amar.
Também sou violenta
Se exijo que o outro engula
suas próprias palavras
Obrigando-o a ouvir as minhas;
Se lhe causo constrangimento moral
e minimizo os efeitos do meu ato;
Se arresto sua cesta de alegria
e sufoco seu sucesso pessoal.
Sou violenta quando entrego ao outro
As minhas responsabilidades
E acho que não lhe devo gratidão;
Quando a paz do outro é meu tormento
E divirto-me com seu padecimento;
Quando só lhe faço agrado
Para que eu tenha prazer,
E abrande minha solidão.
Quando manipulo sua boa fé,
Oferecendo-lhe amor e carinho,
E depois saio de fininho e de ré.
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