TEMPOS IDOS

Em cada palco, uma peça,

em cada peça, uma cena.

Em cada cena, promessa

de luta que valha a pena.

Em cada boca, uma fala,

em cada fala, um aviso.

Em cada aviso, não cala

que liberdade é preciso.

Em cada cela, um grito,

em cada grito, um horror.

Em cada horror, gesto aflito

de quem viveu só de amor.

Em cada olhar, um vazio,

em cada vazio, lembrança.

Em cada lembrança, um pavio

que faz renascer esperança.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 16/12/2013
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