SUI GENERIS

Só espero gratuidade de afetos.

Que recebam meus braços abertos

Toda sorte e todo apreço,

Se acaso julgarem que mereço.

Não me venham moças airosas.

A estas, o meu nobre desprezo,

Estando eu a saber que careço

Além do que pernas e alcovas.

Não mais; quero amor agora.

E que a lua gargalhe lá fora.

Paulo Pazz
Enviado por Paulo Pazz em 13/12/2013
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