Habitante do meu ser

Me demoro a escrever

Talvez por saber

Que não escrevo em vão

Soltar palavras sem sentido

É se perder na imensidão

Apenas uma grande emoção

Ou uma fase profunda

Consegue libertar quem habita meu ser,

E assim, me inunda

Dos anseios e devaneios

Que só os sábios podem crer

Mas eu me aventurei

A deixar meu interior descrever

Usando magia, palavras rebuscadas

E um tanto de agonia

Para você ler

Pois, na verdade, não sou uma só

Sou loucura, sou calor, sou simpatia

Uns aprendem com dor

Outros crescem com mágoa

Já eu, tisc... desvendo rancor

E assim, conheci decepção

Força e o amor

Este último se camuflou por um tempo

E se confundiu

Na forma de paixões e desalento

Mas resolveu se revelar

E eu precisava mesmo conhece-lo

Para aprender dar valor

Aos que me querem bem

Palavras me faltam agora

Pois do amor, me tornei refém

mays
Enviado por mays em 09/12/2013
Reeditado em 11/12/2013
Código do texto: T4605222
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