Habitante do meu ser
Me demoro a escrever
Talvez por saber
Que não escrevo em vão
Soltar palavras sem sentido
É se perder na imensidão
Apenas uma grande emoção
Ou uma fase profunda
Consegue libertar quem habita meu ser,
E assim, me inunda
Dos anseios e devaneios
Que só os sábios podem crer
Mas eu me aventurei
A deixar meu interior descrever
Usando magia, palavras rebuscadas
E um tanto de agonia
Para você ler
Pois, na verdade, não sou uma só
Sou loucura, sou calor, sou simpatia
Uns aprendem com dor
Outros crescem com mágoa
Já eu, tisc... desvendo rancor
E assim, conheci decepção
Força e o amor
Este último se camuflou por um tempo
E se confundiu
Na forma de paixões e desalento
Mas resolveu se revelar
E eu precisava mesmo conhece-lo
Para aprender dar valor
Aos que me querem bem
Palavras me faltam agora
Pois do amor, me tornei refém