Reflexão à conjectura
Devias enxergar a órbita de tua própria alma cega
Quando deixas de pensar, por algum momento
Sobre o desassossego que te apega
Desejo que o mal não te consumas
E que não faças uso de maus-tratos a outro igual a ti
Para não sofrer reflexão de coisa estranha ou ruim
Devias refusar qualquer mentira sem fundamento
Devias não acusar sem provas, por hipótese ou suspeição
E proposital, não condenar como se tivesse razão
A produção de defesa é um ato lícito de quem é íntegro
Tu devias aceitar o perdão daquele que comprova honradez
Pois a calúnia imposta, não cabe à quem o mal não te fez