ADEUS...
Chove lá fora...
E a imensa planície humana se agita
O ar frio transparente cicia ao meu ouvido
Vou trancar a porta
Não o quero mais nas portas do sentimento
O diálogo parece impossível
Seus lábios afiguram-se selados
Não receio dar o que possuo...
O amor
Entretanto sua realidade é outra
A rosa rubra sacudida pelo vento
desgarrou-se e as pétalas da cor de sangue
caiu aos seus pés
Tudo foi muito importante para mim...
As gotas de chuva que caem cantam melodias ignotas
deslizando sobre a vidraça da porta
O apelo do meu coração acabou!
A porta fechou... Acabou...
Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira