Poesia sobre o nada
Som, barulho, dado confuso.
Rastro calado, largo aceso, o medo, sela da morte.
O tempo passa, o feito acaba a vida estraga a dor que sucumbe, o trânsito nos para, o sonho nos pega e a teia se enlaça no plano secreto.
O passo, o compasso, sentado e calado eu sigo a estrada, na aula, cansado, o ser comportado, temor do passado, olhar pro futuro.
Parado de lado, um tanto espremido de nada acredito, só quero crescer, ganhar sem perder, tentar obter a forma do nada, do tudo e do dito, do escuro escondido.
O carro parado, maldito pecado, perdido cansado, esqueço da noite, da forma, do beijo, do abraço, apertado, do cheiro da flor, acredito no amor, não sei onde achar.