O coaxar dos príncipes

Não nego, sinto certa dose de preguiça,

Ao ver inteligência estéril na menopausa,

Neurônios atrofiados por uma antiga causa,

Que faz estragos nos domínios da justiça...

A mentira perua em associação ridícula age,

Como se Canberra fosse fusão de cão e vaca;

Esbarra na decência pra furtar a bagagem,

Berro é argumento, quando a mente é caca..

As Lulidades triunfando na terra do nunca

Em Neverland inda se faz príncipes de sapos;

E a cada mentalidade que o artifício trunca,

É mais um incenso insano que está no papo...

Deuses de bosta prometendo a salvação,

Forjam seu céu às custas do inferno alheio;

ideia fixa é a distante empresa da eleição,

herança maldita está forjada, acima do meio...

Fuçam o pretérito, faltam de alvos presentes,

Tivessem os tais, e ataque seria o programa;

Patifes, acéfalos, amorais, mas convincentes,

Ante imbecis que se empolgam com holograma...