Dragões

Dragões negros desenhavam-se na noite escura

O vento frio franzia as poças de água

Olhava pela janela emoldurada

Assentada em minha escrivaninha de nogueira escura

Onde empilhava livros abertos

E por prevês momentos a mente vagou buscando

A lembrança de seu rosto

Queria entender o adeus sem ponto

As reticências do silencio

A lacuna da solidão

Os gestos brutos sem significados

A indiferença sem palavras...

Sentimentos perdidos no espaço

O tempo convidava a reflexão...

Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 03/12/2013
Código do texto: T4597700
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