A VERVE

A VERVE

Peço a Deus para que a verve

Nunca mais me abandone,

E que a memória conserve.

Pois nem sei tocar trombone.

Se eu soubesse tocar flauta,

Na certa me entreteria,

Cançonetas sempre em pauta,

Para manter a alegria.

Na tuba eu nem me atrevo

Me imaginar a tocar...

Meus ouvidos eu preservo,

Prefiro apenas cantar.

Por isso sento ao piano,

Vou dedilhando o teclado.

“Pois no palco abre-se o pano”...

Fico lembrando o passado.

Talvez uma cornetada

Eu conseguisse tocar,

Tua despedida saudada

Toda vez que viajar!...

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 03/12/2013
Código do texto: T4596869
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