O Silencio da Noite

A noite caíra

A luz das estrelas longínquas

Ficava distante a medida

Que o carro percorria a estrada

A lua observava atenta

Não tinha ninguém

Era um foragido sem crime

Sem nome, sem procedência.

Tinha por passageiro um silencio incomodo

Mentalmente refes os caminhos percorridos...

Foi como uma chuva de gelo e mal estar

Vencendo a própria impressão

Lembrou-se dela...

Era natural que partisse

Ele não lhe dera a mínima

Sentiu a bofetada estrugir na face

O leve ar da noite lhe deixava atento

Qual seria a sua mais nova tentação...

A dor e a saudade demoraram em suas emoções em desalinho

Era tarde...

Em sua mente recordou o rosto sofrido que deixará para trás

E envolveu-o com carinho e ternura.

Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 01/12/2013
Código do texto: T4594698
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