O Silencio da Noite
A noite caíra
A luz das estrelas longínquas
Ficava distante a medida
Que o carro percorria a estrada
A lua observava atenta
Não tinha ninguém
Era um foragido sem crime
Sem nome, sem procedência.
Tinha por passageiro um silencio incomodo
Mentalmente refes os caminhos percorridos...
Foi como uma chuva de gelo e mal estar
Vencendo a própria impressão
Lembrou-se dela...
Era natural que partisse
Ele não lhe dera a mínima
Sentiu a bofetada estrugir na face
O leve ar da noite lhe deixava atento
Qual seria a sua mais nova tentação...
A dor e a saudade demoraram em suas emoções em desalinho
Era tarde...
Em sua mente recordou o rosto sofrido que deixará para trás
E envolveu-o com carinho e ternura.
Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira