Me apresentastes os versos e as melodias
Mais lindos de toda uma vida,
Fizestes de mim a pessoa mais amada e querida...
No tempo mais efêmero fizeste de mim tua vida...
Fizestes mapas onde deverias somente fazer um...
Devido a mescla confusas da dubiedade...
Em minha imortal idade,
Onde a confiança em Deus nunca morre...
Ainda que nos momentos mais difíceis
Que um ser possa passar,
Deus vem com a sua grandiosa mão
E acolhe em seu abraço no laço perfeito
Do perdão enzimando de toda e qualquer culpa...
Quem és tu que se acha no direito de fazer
"um enterro digno,
Com requintes de detalhes sórdidos"
Pra que tanta humilhação e exposição???
Por se achar tão importante, assim???
Será mesmo que tens a importância
Que achas que tens???
Com certeza dantes disso tinha...
Num transbordar infindo de versos
castrados pelo universos dos teus que
Não alimentado pois, de mês em mês tem
"a bola da vez", que moral tens tu???
pra falares do raio dourado do sol???
Com certeza perdeste a oportunidade
De cultuar o SILÊNCIO D'ALMA...
Um dia quando os oitenta anos de pressa...
Passarem tão depressa...
E não mais existir...
Não chores não...
Doce anjo de toda uma vida.
Porque tuas lágrimas velhinha...
Não terão RAZÃO...
Na EMOÇÃO da minha...
Porque serás somente
Uma pagina virada...
Do livro em branco...
Do legado dos meus versos...
Latergendo no escrínio
De um etéreo pensamento...
Lapidado no diamante do teu sal...
Que as faces luminosas que a tela mostra...
Não se compara as faces obscuras da lua...
Perdida no oceano de palavras bonitas
Onde o EGO e a PERSONA habita.