INSÓLITO VULCÃO
Velhos tempos
Novas confusões
Sonhos jogados ao vento
Aqui dentro,
Novas emoções...
Tudo parece tão novo
Nada escapa ao olhar
Os velhos truques aparecem
E deixam novas marcas no peito.
É uma nova/velha fase na vida
É como fosse a primeira vez
Mas aquela triste despedida
Deixa uma grande embriaguez.
O mundo parece desabar
Sob a cabeça meio maluca
A vontade é de matar
E fundir uma boa cuca,
Mas o equilíbrio volta a reinar,
Apesar de quase tudo dizer não.
Só o tempo pode dizer sim
Só o tempo pode dizer não
Mesmo que se plante um belo jardim
Também se pode colher um insólito vulcão.
Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.