INSÓLITO VULCÃO

Velhos tempos

Novas confusões

Sonhos jogados ao vento

Aqui dentro,

Novas emoções...

Tudo parece tão novo

Nada escapa ao olhar

Os velhos truques aparecem

E deixam novas marcas no peito.

É uma nova/velha fase na vida

É como fosse a primeira vez

Mas aquela triste despedida

Deixa uma grande embriaguez.

O mundo parece desabar

Sob a cabeça meio maluca

A vontade é de matar

E fundir uma boa cuca,

Mas o equilíbrio volta a reinar,

Apesar de quase tudo dizer não.

Só o tempo pode dizer sim

Só o tempo pode dizer não

Mesmo que se plante um belo jardim

Também se pode colher um insólito vulcão.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 28/11/2013
Reeditado em 21/02/2015
Código do texto: T4590651
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