CADEIA DA IGNORÂNCIA

Sem momentos lindos...

Cem vezes a mesma coisa

Jamais se teve tantos sonhos

Perambulando as noites

Que nada tinham a ver com isso...

As tristezas invadem as almas

A solidão estampa-se no olhar

Quase todos perdem a calma

E ficam quase sem falar.

O momento propiciou quase tudo

O mundo ficou meio ofuscado

De repente, alguém se toca

E vê o céu quase estrelado...

Já se ouve outros sons;

Aliás, a mesma coisa sempre,

Pois o mesmo ritmo

É quem dita as regras,

Onde os robôs saem pulando

Como fossem todos programados.

Alguém se esperneia

Dizendo que a coisa está feia

-Mas sua fala não ecoa-

Os outros estão numa boa

E ele continua na cadeia

Da ignorância posta a viver em sociedade.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 28/11/2013
Reeditado em 21/02/2015
Código do texto: T4590649
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.