O CAOS QUASE TOTAL
Beleza quase pura
Como fosse a vez derradeira
De alguém enfurecer
E sair correndo feito maluco
Que nada faz
Ou nada diz de importante
E ainda acha que é incomensuravelmente
Superior a quase tudo que ele pensa
Que pensa e sente que a vez é
Uma arma apontada para o coração
Do grande amor de sua vida!
O que se mais pede no momento é que a
Justiça seja feita e que a sociedade
Possa dormir tranquilamente
Sem se preocupar com a insegurança
Que rege e sustenta os bandidos
Disfarçados de advogados
Que não trazem benefícios a ninguém,
Além deles mesmos, é claro!
O mundo se desorganiza a cada instante
A bandidagem se organiza para além do horizonte.
E fecham nossos horizontes
E a vida segue quase sempre em negativo
Diante da complexa e perplexa sociedade
Que o próprio homem criou.
Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui vários livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.