O asilo.

Olhando para a face enrugada

Dos velhinhos desta vida

Podemos analisar e ver

Quanto sofreram na vida

As vezes me pergunto

Na juventude que tiveram

Foram bonitos, disputados

Hoje quase são jogados ao léu

Muitos vão para a casa de repouso

Outros vão para os asilos

Todos os dias são iguais

Recebendo os pobres velhinhos

Velhinhos que lutaram tanto

São ignorados pelos filhos

Dizem que estão sem tempo

Pra cuidar do pobre velhinho

Fico com muita dó

Quando vejo nossos ancestrais

Foram derrotados pela velhice

E os filhos não querem mais

Faces enrugadas, cabelos brancos

Andar miudinho, é oque são capazes

Cuidou de dez filhos sozinhos

Hoje os filhos não os querem mais

Esses velhos já foram queridos

E para os filhos foram heróis

E agora nada podem fazer

Porque a velhice os destrói

Torna um estorvo para a família

Sem amor, quase é jogado fora

Coloca no asilo e dizem:

Que todos os dias vem visitá-los

Mas foram só pra colocar eles pra fora

Muitos ainda esquecem

Que logo chegará as vossas horas

Vão chorar amargamente

Lembraras do pai ausente

Agora chegou sua hora

Filho ingrato, oque fizestes?

Que até nosso Senhor chora.

Didi Maria Moretto.

Didi Maria Moretto
Enviado por Didi Maria Moretto em 28/11/2013
Código do texto: T4590495
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