Oração à Vida
Oh, Pai!
Não sou o dono da verdade
Nem o quero ser,
Pois sou de carne e osso,
Em outros versos sou um mero mortal
De alma latente e espírito pulsante,
Caminhante dos traços,
Traçando meu próprio destino!
Em prece seja a dádiva!
No apreço da oração
Àquela ensinada por Ele,
Em algum lugar da nova era
Hoje em quimeras audíveis
Pelo âmago em perdão,
Quem de nós nunca pecou?
Pois plante a primeira roseira!
Da oração o girassol de todos os sois,
Girando e vivendo dia após dia,
Noite a após noite, d’onde tudo de tudo
Se pode pelo poder do Homem
Encastelando nosso coração,
Mostrando-nos que o amor
É tudo na confissão do bem maior!
26/11/2013
Porto Alegre - RS