EXISTÊNCIA DE CADA SER

Velhos escritos meus.

Muitas crises de existência

Existir para o mundo

Era como chuva molhando o chão,

Fazendo germinar uma canção.

O tempo passou tão depressa,

Não ouve quase nada do passado.

Tudo parece distante,

Na existência de cada ser

Que morre a cada instante.

O sonho virou promessa impagável

A alegria é como água escorrendo

Por entre montanhas.

A vez daquela voz meio rouca

Se manifestar, ainda não chegou,

Mas aqui agora tudo parece diferente.

Velhos truques são postos em prática.

Velhos sonhos são jogados ao ar.

Temos tido pouca gramática

Para aquele gesto do olhar.

O olhar agudo ainda vive

A existência ainda é forte.

Aqui chove muito mais

E naquele lugar distante,

A canção toma conta do luar.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 26/11/2013
Reeditado em 23/02/2015
Código do texto: T4587643
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