Ora, se nem eu, pelos versos que faço, ando
e nos meandro das palavras, não me leio
como querem que entendam o que sou
se nos versos me contradito e me enleio

Escrevo o que vai na alma, o que de fato sinto
nunca finjo, nunca minto, tudo é verdadeiro
O poema porém, não segue a lógica do indivíduo
não é o pensar, mas a intuição que vem primeiro

Muito do que registro é sonho, além do meu ser
uma porção fluída de uma estranha imaginação
devaneios que não visam mudar o curso do sol
são somente sopros que enlevam o meu coração

Por isso, seguirei como tantos, iludidos, nesta via
sempre a sós, com meus delírios, moendo ventos
assim nunca espere que os versos deslindem o ser
as poesias são apenas nuvens dos seus sentimentos!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 24/11/2013
Reeditado em 09/09/2024
Código do texto: T4584534
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