UM POETA TRISTE
Ser um poeta triste é quando os desejo se esvairão dos pensamentos
Assim diz o poeta;
Ah como eu tenho sofrido, como eu tenho chorado.
Tenho perdido a alegria em ver o céu em noites de lua
Tenho esquecido a beleza do horizonte
Tenho meditado como será um herói no outro lado no seu anterior
Do outro lado dos mistérios, ou com tudo isso fora da mente.
Ah como eu queria uma manhã de felicidade
Uma tarde de descontração e descanso
Uma noite de desejos, mesmo que fosse solitária, mas real.
É a vida levando os sonhos estrada a fora, talvez sem destino.
É a esperança se desfazendo dia a dia como um tsunami no intimo da memória
Como um turbilhão desgovernado, rumo ao porto perdido no meio do nada.
Esquecido por alguém que deveria ficar a espera do amor e do perdão
A espera dos desejos de vivenciar juntamente com a família.
Nada é capaz de mudar o destino, nada é capaz de exterminar a poesia.
Mas entristece o poeta e transporta para a planície de uma vereda próxima
Ao abismo andando a passos lentos, perna tremula e palavras presas.
Sobre sombras ofuscantes, com o sentimento de não haver mais desejos.
Der não haver mais o que comemorar, nem mesmo em sonhos.
Autor: Isael Costa.