Confiança

Sopra o vento da bonança

Onde reina a confiança.

Lembranças que outrora

nos

Foram tomadas pelo

tempo;

Homens de aço

fragilizados

Onde só havia

lamento

Orgulho ostentado

ao vento.

Onde reina a confiança

Ninguém paga fiança

Há conquista, não tormento .

Esperança também se vai

Sua hora chega ao fim.

Para o homem distante

de Deus

Não existe Serafim.

A contradição se torna

grande

Para nada se tem

jeito

Mediante a imperfeição

Leva-se adiante ou

desiste do feito.

Mas se há esperança

O homem não

titubeia

E a boa semente

semeia .

Espelho de circunstâncias

Nem sempre

adquiridas

Num plano ideal

de vida.

A prudência é

mãe que aconselha

Aquele que

nela não se espelha

Seu anjo da

guarda se afasta

Sua sorte vira pentelha.

Mas o outro que permanece

confiante

Na sua fé

operante,

O orgulho não

o arrasta

Seu coração

é de criança

Seu telhado

não é de vidro

Aos maus

não dá ouvidos

Não desfaz

sua aliança

Para aquele

que tem confiança

Sopra o vento

da bonança .

Lindalva
Enviado por Lindalva em 21/11/2013
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