Confiança
Sopra o vento da bonança
Onde reina a confiança.
Lembranças que outrora
nos
Foram tomadas pelo
tempo;
Homens de aço
fragilizados
Onde só havia
lamento
Orgulho ostentado
ao vento.
Onde reina a confiança
Ninguém paga fiança
Há conquista, não tormento .
Esperança também se vai
Sua hora chega ao fim.
Para o homem distante
de Deus
Não existe Serafim.
A contradição se torna
grande
Para nada se tem
jeito
Mediante a imperfeição
Leva-se adiante ou
desiste do feito.
Mas se há esperança
O homem não
titubeia
E a boa semente
semeia .
Espelho de circunstâncias
Nem sempre
adquiridas
Num plano ideal
de vida.
A prudência é
mãe que aconselha
Aquele que
nela não se espelha
Seu anjo da
guarda se afasta
Sua sorte vira pentelha.
Mas o outro que permanece
confiante
Na sua fé
operante,
O orgulho não
o arrasta
Seu coração
é de criança
Seu telhado
não é de vidro
Aos maus
não dá ouvidos
Não desfaz
sua aliança
Para aquele
que tem confiança
Sopra o vento
da bonança .