O IMPROVÁVEL É MISTÉRIO
Animais:
racionais ou irracionais,
rivais ou cordatos
. . .
Visões divergentes,
aparências conexas,
matérias semelhantes,
instintividade reagente
. . .
Gente:
poderosa, inteligente,
submissa ou dominadora,
complacente ou intolerante
. . .
Crente
ou descrente
das religiões reinventadas
sob a “moral” aritosteliana
ou a “anima” platônica
ou a “psique” junguiana
. . .
Todas
cenários de controvérsias.
Todas
obedientes às leis profanas.
Profana ou divinal
raça humana,
às vezes sã
ou insana
. . .
que ora
. . .
ora
se faz vidente
. . .
ora
se faz adivinha
. . .
ora
recebe visitas divinais,
que
deixam
fenomenais provas,
depois escritas,
dum existir improvável.
O improvável é mistério.
O invisível é improvável,
é mistério.
Em dimensão infinita,
o invisível existe
como
limite da visão a olho
nu
ou
o lado inalcançável
das lentes mais potentes.
Em ambos,
o limiar de todo mistério.
Praquele lado
obscuro,
que nada mais
se invente
ou
se acrescente
. . .
Por trás desse suspenso
e imenso
muro
escuro,
somente jaz,
em paz,
o eterno e sonolento
etéreo.
Nada mais !
Nada mais !
. . .
(Fernando A Freire)
Animais:
racionais ou irracionais,
rivais ou cordatos
. . .
Visões divergentes,
aparências conexas,
matérias semelhantes,
instintividade reagente
. . .
Gente:
poderosa, inteligente,
submissa ou dominadora,
complacente ou intolerante
. . .
Crente
ou descrente
das religiões reinventadas
sob a “moral” aritosteliana
ou a “anima” platônica
ou a “psique” junguiana
. . .
Todas
cenários de controvérsias.
Todas
obedientes às leis profanas.
Profana ou divinal
raça humana,
às vezes sã
ou insana
. . .
que ora
. . .
ora
se faz vidente
. . .
ora
se faz adivinha
. . .
ora
recebe visitas divinais,
que
deixam
fenomenais provas,
depois escritas,
dum existir improvável.
O improvável é mistério.
O invisível é improvável,
é mistério.
Em dimensão infinita,
o invisível existe
como
limite da visão a olho
nu
ou
o lado inalcançável
das lentes mais potentes.
Em ambos,
o limiar de todo mistério.
Praquele lado
obscuro,
que nada mais
se invente
ou
se acrescente
. . .
Por trás desse suspenso
e imenso
muro
escuro,
somente jaz,
em paz,
o eterno e sonolento
etéreo.
Nada mais !
Nada mais !
. . .
(Fernando A Freire)
INTERAÇÃO recebida de Maristé Mendes Rocha - João Pessoa (PB):
- E Deus ? . . .
______________________________________ INTERAÇÃO correspondida:
O meu Deus,
no qual posso crer,
é o meu melhor vizinho,
visível.
Não mora num céu.
Mora, sim, de aluguel,
dentro do meu próximo,
dentro de você . . .
. . .
(Fernando A Freire)
_______________________________________________________________
no qual posso crer,
é o meu melhor vizinho,
visível.
Não mora num céu.
Mora, sim, de aluguel,
dentro do meu próximo,
dentro de você . . .
. . .
(Fernando A Freire)
_______________________________________________________________