DESALINHO

Doce vida, doce ser.

A irreverência do tempo se faz dizer

Nas pautas das palavras me faço ver

Como é relevante o dizer

Um entrave aqui outro acolá

E no tropeço do caminho só falto eclodir

Com a desesperança que surgi

De loco de pedras que teimam em saltitarem

Tentando apedrejar o tênue caminhar

Com sílabas soltas que chegam até desalinhar

Se agrupando em outra trajetória sem pensar

Querendo se aglutinar no soberbo coração

Que só têm risos e alegrias a compartilhar

Ignorando o penhasco que tem que escalar

Figurando pela estrada iluminada

Dando evasão ao tempo sem se desalinhar pelos caminhos...