Só Sei O Que Não Sei.
15nov2013.
Tão poucas são as horas arrastando o tempo,
Satírico sucede-se e nós havemos também.
Esse mesmo que nos acorrentam no passado
Transforma tudo em pó e esquecimento.
E quando num olhar, para fora do presente,
O futuro não existe, resta somente passado...
Preferindo-se contar os anos em decênios
Logo, disparam os séculos, a alcançar milênios.
Vinte e quatro mãos carpidas forjam insistentes,
Incansáveis a tramarem mortalhas no porvir sombrio!
Fiam e cozem Varrendo sorrisos emudecendo canções.
Nos teares do destino os fios de todas as vidas
Alongam-se, para após repousarem interrompidas.
Mesmo àqueles minutados nos contos e biografia
Pela coação do tempo tem as imagens distorcidas
Verdades partidas, hoje são lendas do que foi vida.
Toda gente que jazeu, sofreu, amou, viveu um dia.
adonispoesiaseprosas.blogspot.com
Nota: Moiras.
Na mitologia grega, as Moiras (em grego antigo Μοῖραι) eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos, e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina (os deuses primordiais), e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens.
O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte; notar, entretanto, que essa regência era apenas sobre os humanos.