O Despertar
Desperte poesia ociosa
Surpreenda-me com tua larga seiva
Seria indispensável a adaga figurar na pele
para que floresça solene?
Me contaram do falso conde que recorreu a ti
e encontrou 'su casa', talvez ouro
Quis somente água doce, sei que havia alguma curvada em meu quintal
Mas da tua quis beber
Nada me trouxera, foste a ausência de lágrimas?
Dentre as relevâncias abstratas és a mais sádica
Troca os passos com o bêbado, admira o velho solitário
e as desafortunadas criaturas que definham por amor
Como ei de alcança-la?
Oh poesia, sejais tolerante, acolha-me!