Encantos e Desencantos
Que fundamento existe em saber mais,
Se não formos melhores, não conseguirmos ser?
Que valor tem entendermos, se somos incapazes de ser?
Quão tola acaba por ser toda erudição ante a um coração leve!
Por que insistirmos tanto em certezas se tão pouco sabemos?
Desconhecemos o prazer da aventura que nos acresce,
E o único saber verdadeiro é que temos que continuar a busca.
Fundamentalmente precisamos entender o pouco que somos,
Ou conseguimos ser humildes ou seremos humilhados!
Quem já conhece a solidão de si, sabe que o poder é loucura,
É apenas força que se esvai quando se perde da beleza.
E o que é belo? Qual a suprema estética?
E o não saber, que pouco sabe,
Parece responder-me, que é o ser simples,
É o ser verdadeiro consigo, pois que tolo é aquele que engana,
Pois o mais ludibriado acabará por ser ele mesmo.
O tempo é limitado. Sobre a eternidade, que sabemos de fato?
Entretanto, como não querer ansiar algo maior,
Quando se reconhece pequeno demais ante ao todo?
Falamos demais, precisamos apreender as lições do silêncio.
Temos muitos ritos, e tão pouco conteúdo.
E todo o saber parece estar em entender
O equilíbrio de amar a si e os outros.
Uma frase, poucas letras,
Mas nisto resume-se toda a razão,
Nisto se perdem as muitas elucubrações da fé.
Viver é parco espaço de tempo.
Então finalizo, para pouco dizer!
Que cada um procure em seu silêncio,
O eco das respostas, e saiba, não serão certezas,
Apenas pequenos lumes momentâneos.
Quer orar? Deixe o coração voar olhando para o céu noturno.
Quer fazer algo? Faça por si pensando no outro.
Que fundamento existe em saber mais,
Se não formos melhores, não conseguirmos ser?
Que valor tem entendermos, se somos incapazes de ser?
Quão tola acaba por ser toda erudição ante a um coração leve!
Por que insistirmos tanto em certezas se tão pouco sabemos?
Desconhecemos o prazer da aventura que nos acresce,
E o único saber verdadeiro é que temos que continuar a busca.
Fundamentalmente precisamos entender o pouco que somos,
Ou conseguimos ser humildes ou seremos humilhados!
Quem já conhece a solidão de si, sabe que o poder é loucura,
É apenas força que se esvai quando se perde da beleza.
E o que é belo? Qual a suprema estética?
E o não saber, que pouco sabe,
Parece responder-me, que é o ser simples,
É o ser verdadeiro consigo, pois que tolo é aquele que engana,
Pois o mais ludibriado acabará por ser ele mesmo.
O tempo é limitado. Sobre a eternidade, que sabemos de fato?
Entretanto, como não querer ansiar algo maior,
Quando se reconhece pequeno demais ante ao todo?
Falamos demais, precisamos apreender as lições do silêncio.
Temos muitos ritos, e tão pouco conteúdo.
E todo o saber parece estar em entender
O equilíbrio de amar a si e os outros.
Uma frase, poucas letras,
Mas nisto resume-se toda a razão,
Nisto se perdem as muitas elucubrações da fé.
Viver é parco espaço de tempo.
Então finalizo, para pouco dizer!
Que cada um procure em seu silêncio,
O eco das respostas, e saiba, não serão certezas,
Apenas pequenos lumes momentâneos.
Quer orar? Deixe o coração voar olhando para o céu noturno.
Quer fazer algo? Faça por si pensando no outro.