Corro risco como poeta!
Corro risco como poeta!
Bala perdida, palavras ofensivas!
Estou cada vez mais careca!
Sob o tempo e o temporal!
Uso as farpas do desejo!
Amarro o tempo em nossos lençóis!
São recados do silêncio de nós dois!
O amor é lúdico até com champanhe!
Minha cota de sonho está esgotada!
Entre o haver e o havido entre nós!
Tudo é volúpia do olhar entre olhares!
Não esqueço meus limites!
Clareio o afeto entre nós com um beijo roubado!
Não lamento se não correspondido naquela hora!
# Jorge Guima – 10/9/2013 – 100:33