Sem Ter Contas a Prestar

Eu queria ter ousado

Um pouco mais no passado.

Ter tomado alguma medida

Um pouco mais atrevida.

Esquecido o planejado,

Pra viver outro roteiro

Totalmente inesperado!

Como um aventureiro

Livre e despreocupado,

Sair sem ter paradeiro,

Por esse mundão sem fim

Viajar pra qualquer lugar,

Sem ter contas a prestar

A ninguém além de mim.

Viver o sonho esquecido

Que não pôde ser vivido

Apenas por covardia.

Quanta coisa eu faria,

Se me fosse permitido!

O tempo passou voado,

E eu fiquei esperado

Só agora eu sei o quê.

Pois, nesse tempo perdido,

Hoje estou convencida,

Deixei de viver a vida,

Porque esperava você!

Sonia Villarinho
Enviado por Sonia Villarinho em 03/11/2013
Código do texto: T4554366
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