Oceânico
OCEÂNICO
Não adianta me olhar com estes olhos
Azuis às vezes quase verdes
Profundo
Olhos afogados de crepúsculos
E vôos de gaivotas
E albatrozes
E no infinito azul
Repletos de nuvens brancas
Eu sei dos teus mistérios
Nascestes no fio de água
Cristalino
Que brotou lá na serra da minha
Aldeia
Tu és um filete
Que brotou bem perto
Daquela flor
Que levastes para o mar
E a cultivastes como sereias
E jardins de corais
Hoje você dialoga
Com a lua
Ela te enche de força
Nas marés
E você os seus mares
Secos
De amor
E não deixar
Seus peixes morrerem
De sede
Nem seus poetas de ilusão
Estou olhando pra ti
Respirando tua maresia
E a tua poesia
Ondas altas praias branca
Mas eu sei que és um filetinho
De água
Que se tingiu de azul
E se fez largo
E profundo...
Luiz Alfredo - poeta
OCEÂNICO
Não adianta me olhar com estes olhos
Azuis às vezes quase verdes
Profundo
Olhos afogados de crepúsculos
E vôos de gaivotas
E albatrozes
E no infinito azul
Repletos de nuvens brancas
Eu sei dos teus mistérios
Nascestes no fio de água
Cristalino
Que brotou lá na serra da minha
Aldeia
Tu és um filete
Que brotou bem perto
Daquela flor
Que levastes para o mar
E a cultivastes como sereias
E jardins de corais
Hoje você dialoga
Com a lua
Ela te enche de força
Nas marés
E você os seus mares
Secos
De amor
E não deixar
Seus peixes morrerem
De sede
Nem seus poetas de ilusão
Estou olhando pra ti
Respirando tua maresia
E a tua poesia
Ondas altas praias branca
Mas eu sei que és um filetinho
De água
Que se tingiu de azul
E se fez largo
E profundo...
Luiz Alfredo - poeta