HÁ TUDO, MAS NÃO HÁ NADA.

Há ventos que fingem ser desbravadores

Há homens que se levam por ares enganadores

Há vidas que se perdem

Há livres que se aprisionam

Há humanos de humanos

e humanos de animais.

Há gente no meio das gentes

Há bicho ditos racionais

Há morte nas esquinas

Há criminosos legais.

Há sorte nas esquinas das ruas

Há aqueles que degustam comidas cruas

Há gente com fome

Há fome de gente

há gente contente

enquanto outros se tornam rivais.

Há descrença nos celeiros

Há crentes mortais

Há muitos devaneios

Há esperança nos anormais.

Felipêncio Júnior
Enviado por Felipêncio Júnior em 01/11/2013
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