Medo
Que paralisa atordoa
Medo de sofrer
Que não perdoa
Medo de conviver
Que encontra a morte
Medo de perder
Que falta de sorte
Medo do viver
No mundo de fobias
Estranhas agonias
Que muitas vezes não queremos assumir.
Medo que protege
Amortecendo passos no escuro
Mantendo – me longe
De enrascadas futuras.
Medo que tenho
e por horas me é precioso
Medo um aliado, na dosagem certa
Medo uma covardia infame, quando exagero.
Josy Boalento