SER POETA
Durval Carvalhal
Ser poeta não é só fazer versos.
É ser altaneiro, real, concreto;
É ser justo, franco, corajoso;
É ser fiel aos bons princípios
E digno do seu tempo;
É ser paradoxalmente doce e amargo.
É ser solto e irrequieto como a borboleta,
Voando ágil sobre as folhas
Das frondosas árvores
Do belo, do ético, do amor e da liberdade
Para, a partir daí,
Tentar corrigir ou enaltecer.
Ser poeta é rasgar a escuridão,
Qual relâmpago,
Clarear consciências adormecidas
E se somar àquelas acordadas.
Ser poeta é sentir as dores do mundo, porque
“O poeta é um fingidor,
Finge tão completamente,
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente”.
Durval Carvalhal
Ser poeta não é só fazer versos.
É ser altaneiro, real, concreto;
É ser justo, franco, corajoso;
É ser fiel aos bons princípios
E digno do seu tempo;
É ser paradoxalmente doce e amargo.
É ser solto e irrequieto como a borboleta,
Voando ágil sobre as folhas
Das frondosas árvores
Do belo, do ético, do amor e da liberdade
Para, a partir daí,
Tentar corrigir ou enaltecer.
Ser poeta é rasgar a escuridão,
Qual relâmpago,
Clarear consciências adormecidas
E se somar àquelas acordadas.
Ser poeta é sentir as dores do mundo, porque
“O poeta é um fingidor,
Finge tão completamente,
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente”.