NADA
Vida, o que sei de ti? Talvez nada...
Talvez bem menos que o sopro
De um instante sobre uma mirada
Tentando entender o frágil assopro.
Inspirações? Talvez nada....
Talvez a certeza tristíssima
De que a hora está acabada
Para pautas agradabilissimas.
E a noite vem! Ela é um vício,
Um soluço, uns versos, um nada...
Talvez o respirar, o ócio e ofício
De ser busca sobre o nada!