Primavera de Outubro: O palhaço e a flor.
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Vem saber que também da poesia se gera
a aventura sinistra da festa de agir.
Vou acordar desse vasto universo estranho,
do tão fel, do tão corte e tão indiferente
para mostrar no meu corpo à vontade da vida - o que me ascendeu!
Tantos foram os sonhos e os pães dormidos no redemoinho!
Tão pouco foi o moinho pra tanta entranha!
A noite acendeu essa voz que me leva pra Rua. Vai que esse susto não Volta!
Não sou mais um nesse túnel da tela vazia.
Levo nas mãos minha Flor.
Patrícia Porto