Um raio de esperança!
Sol que aquece ás manhãs,
Que irradia novos dias,
Ilumine os corações,
Que se perderam na escuridão.
E que acorrentadas pela dor,
Não sentem mais,
A grandiosidade do amor.
Querido Sol,
Quando a fé falhar,
E o acaso tornar-se inimigo,
Compartilhe o fervor,
Dos teus raios famintos,
Envolvendo de ternura,
Todo esse mundo,
Que vive de angústia.
E se os pés não aguantarem,
O peso desse corpo,
Que tanto luta,
Acalante os filhos dessa terra,
Que morrem, sem nem ao menos,
Viver de verdade.
Só não deixe, Querido Sol,
A escuridão roubar sua luz, o seu brilho.
Pois você pode ser no meio,
De tantas guerras,
''O último raio de esperança!''
Tenhas piedade, eu te peço!
Não é simples carregar,
Tantas lágrimas de medo.
Mas, para ver além dos olhos,
Precisamos no fim do túnel,
No fim desse caminho,
Tantas vezes absurdo,
A magia dos teus raios, sol!
Apenas não se canse,
Para que toda essa gente,
Não desista de lutar,
Pela justiça que tarda e tantas vezes falha,
Por esse mundo que precisa de salvação,
Mas, principalmente, por esses corações,
Que clamam: ''Um último raio de esperança!''